sábado, 25 de outubro de 2008

A Poluição do Ar e o Desequilíbrio do Clima
Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças Climáticas

Causas, sinais e consequências
As Mudanças Climáticas Globais representam um dos maiores desafios da humanidade.

O efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.

Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global.
O frágil equilíbrio natural do clima foi rompido com a revolução industrial. A temperatura global média aumentou 0,74ºC entre 1906 e 2005. Os anos mais quentes ocorreram de 1995 para cá. Segundo o relatório de pesquisas dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (fev. 2007) :
- não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;
- a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);
- furacões e ciclones terão mais força;
- as áreas de seca devem se expandir;
- teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;
- o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos;
- metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21.
O possível impacto do aquecimento global no Brasil previsto por pesquisadores brasileiros do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) :
- Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.
- A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100.
- No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC.
- O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas.
- O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.
O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação.
A concentração de gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) na atmosfera cresceu principalmente pelo uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) em termelétricas, indústrias, automóveis e também pela devastação e queima de florestas.
O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global. O gás carbônico emitido hoje permanece na atmosfera por um longo relativo tempo (cerca de 100 anos).
OS MAIORES POLUIDORES
Os países industrializados são os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico na atmosfera. A maior parte da degradação foi causada (historicamente) pelos países desenvolvidos.
Os EUA com 4% da população mundial, são os responsáveis por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa.
Através do Protocolo de Kyoto, acordo internacional promovido pela ONU, em vigor desde fevereiro de 2005, vários países industrializados se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de gases do efeito estufa até 2012 em relação aos níveis de 1990. O governo do presidente George Bush se recusou a assinar o tratado. Contrários a esta decisão, prefeitos de centenas de cidades americanas assumiram compromissos para reduzir suas emissões.
Para atingir suas metas, os países ricos podem contar com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite a compra de “créditos de carbono” dos países em desenvolvimento, como o Brasil, adotando projetos que comprovadamente reduzam as emissões de gases de efeito estufa nos setores energético, de transporte e florestal (contempla o plantio de árvores mas não a conservação de florestas já existentes).
Os países desenvolvidos que mais emitiram gás carbônico em 2004 foram nesta ordem : EUA, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Austrália, Itália, França, Espanha e Polônia. Os dados são do documento oficial da Convenção de Clima das Nações Unidas, 2006. (UNFCCC)
Considerando todos os países, os que mais contribuem para o efeito estufa são : EUA (20%), China (15%), União Européia (14%), Rússia (6%), Índia (5,6%), Japão (4%), Alemanha (3%), Brasil (2,5%), Canadá (2,1%) e Inglaterra (2%). Fonte : World Resources Institute (2005).
A China superou os EUA em emissão de CO2 em 2006, por 7,5%, segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda. Os países desenvolvidos transferem muita indústria manufatureira para a China. O país com uma população de 1,3 bilhão, emite cerca de 4,7 toneladas de CO2 por habitante, contra 19,2 toneladas nos EUA.
A demanda global por energia subirá muito nas próximas décadas devido a ascensão econômica da China e da Índia, países que reúnem 40% da população mundial. As duas nações tem como principais fontes o carvão mineral (energia "suja"). Uma alternativa é o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizam a biomassa.

O Brasil se baseia principalmente nas hidrelétricas para gerar energia (limpa), mas consideradas as emissões totais de gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o Brasil é um dos maiores poluidores.
O país necessita conter desmatamentos e queimadas. Uma das funções das florestas é absorver gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese, promovendo o sequestro de carbono. No Brasil, as queimadas na Amazônia respondem pela maior parte das emissões de gases que produzem o efeito estufa. Esta gigantesca região necessita de medidas de conservação. Quando se derruba uma árvore, o gás carbônico que estava estocado nela vai para a atmosfera.
Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico. Atualmente, o Brasil é o quarto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas. Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores. (Agência Brasil 02/07/07).

No setor de energia, o Brasil teve importantes iniciativas ao desenvolver o programa do álcool e biodiesel, além de possuir grande potencial para a implementação de sistemas de energia solar, eólica e de aproveitamento de biomassa.
A queima de combustíveis fósseis é a principal causa do aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e os impactos do aquecimento global ameaçam as florestas. O ambiente quente e seco fica mais vulnerável ao fogo. Se o mundo não for capaz de controlar a emissão de gases poluentes, a floresta Amazônica entrará em colapso. Grandes porções da floresta se tornarão área de cerrado (processo de savanização) e causará uma grande perda de biodiversidade.
Segundo o WWF, "o motor hidrológico da Amazônia tem um grande papel na manutenção do clima global e regional. A água liberada por plantas na atmosfera e por rios no oceano influencia o clima mundial e a circulação das correntes oceânicas".
Em média, cada americano é responsável pela emissão de cerca de 22 toneladas de dióxido de carbono por ano, de acordo com as estatísticas das Nações Unidas, um número per capita muito maior do que em qualquer outra nação industrializada, onde a média de emissão é de 6 toneladas de dióxido de carbono por pessoa.
OUTROS GASES DO EFEITO ESTUFA

O metano, gás do efeito estufa, responde por um terço do aquecimento do planeta. A sua capacidade de reter calor na atmosfera é 23 vezes maior que a do gás carbônico. Cerca de 28% das emissões mundiais desse gás vêm da pecuária. O gado envia milhões de toneladas anuais de metano para a atmosfera (ruminação, fermentação intestinal, esterco). O metano também é liberado na queima de gás natural, em campos de arroz inundados, em aterros e lixões (decomposição de resíduos orgânicos), no esgoto, na queima do carvão e de material vegetal, entre outros. O metano permanece ativo na atmosfera por 12 anos.
Segundo relatório da FAO (nov. 2006), a pecuária prejudica mais o ambiente que os carros.
Os clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pela indústria química, também são gases que provocam o efeito estufa e destroem a camada de ozônio que protege a Terra contra os raios nocivos do sol que provocam danos na vegetação e câncer de pele em humanos. Devido a um acordo internacional, o Protocolo de Montreal, que determina a eliminação de todas as substâncias que destroem a camada de ozônio, os CFCs foram banidos de refrigeradores, condicionadores de ar e aerosóis. Com este esforço global, cientistas esperam uma recuperação lenta da camada de ozônio, porém a situação na Antártica vem piorando nas últimas décadas.
A presença média de CO2 registrada durante o ano de 2005 na atmosfera terrestre foi 35,4% acima do que havia em tempos pré-industriais. Já a concentração de óxido nitroso aumentou 18,2% desde o século 17, gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, biomassa, pelo uso de fertilizantes e em processos industriais. A presença do metano na atmosfera terrestre cresceu 154,7% desde o início da era industrial. Estes dados são do boletim publicado pela OMM - Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU.
O PLANETA APRESENTA SINAIS DE FEBRE
Aumento recorde da temperatura, derretimento de geleiras, elevação do nível dos oceanos ameaçando cidades próximas ao nível do mar, desertificação, maior número de incêndios florestais, o aumento da força e da frequência de tufões, ciclones e furacões devido ao aquecimento das águas dos oceanos (como o Katrina que destruiu Nova Orleans), entre outras evidências.

O aquecimento fez diminuir em 20% a calota polar Ártica nas últimas 3 décadas.
A ilha Groelândia vem perdendo gelo para o mar em volume elevado e as rachaduras vêm desestabilizando parte das geleiras.
Blocos de gelo do tamanho de pequenos países têm se desprendido da Antártida.
O verão de 2003 na Europa foi o mais quente dos últimos 500 anos e ocasionou milhares de mortes atribuídas ao calor.

Em 2004, chegou ciclone no litoral sul do Brasil desabrigando mais de 33.000 pessoas e causou prejuízos de mais de R$1bilhão.
Houve seca na Amazônia em 2005 influenciada pelo aumento da temperatura na superfície do Atlântico, isolando 35 municípios. Inúmeras embarcações ficaram encalhadas.

O total de áreas atingidas por secas dobrou em 30 anos. Os desertos avançam. Cientistas britânicos do Instituto Hadley calculam que, até o ano 2100, um terço do planeta vai virar deserto.

A poluição do ar provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, mata 2 milhões de pessoas ao ano, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde.
Os oceanos absorvem um terço do gás carbônico que jogamos na atmosfera e estão se tornando mais ácidos, ameaçando os corais e a biodiversidade marinha.
Os efeitos climáticos tendem a ficar mais frequentes e extremos.
O aquecimento crescente poderá provocar entre outras consequências : incêndios florestais de difícil controle, alteração nos regimes das chuvas, avanço do mar sobre os rios e o litoral, escassez de água potável, destruição de habitats e a consequente perda de biodiversidade (acentuada extinção espécies afetando ecossistemas), perdas agrícolas, mais fome, migrações de comunidades vulneráveis (problemas sociais) e ameaças à saúde das pessoas (dengue, malária, desnutrição, doenças por contato com água contaminada).
No filme "Uma Verdade Inconveniente" lançado em 2006, Al Gore (EUA) alerta que a humanidade está sentada numa bomba relógio. Ele diz que temos apenas dez anos para evitar uma enorme catástrofe que pode alterar todo o sistema climático do nosso planeta, e que resultará numa destruição épica - uma catástrofe criada por nós mesmos.
O filme mostra que a concentração de CO2 na atmosfera hoje é maior do que em qualquer outro momento dos últimos 600 mil anos. Estudos demonstram que altas concentrações de gás carbônico na atmosfera vem acompanhadas por períodos quentes no planeta.
A falta de iniciativa custará à economia mundial entre 5% e 20% do Produto Interno Bruto, enquanto reduzir as emissões de CO2 agora representaria apenas 1% do PIB, segundo o Relatório Stern, do governo britânico. Se a mudança climática for ignorada, poderá causar uma catástrofe econômica comparável a uma guerra mundial.
O problema exige mudanças em muitos hábitos de consumo. Os cidadãos em todo o mundo, enquanto eleitores, tem o poder de pressionar seus governos a impor limites para as emissões e a adotar fontes de energia renováveis.
A Terra pede socorro. Precisamos agir já. Não dá para adiar medidas urgentes.

Músicas relacionadas ao tema.
Dicas para reduzir a poluição do ar e os impactos das alterações climáticas .
Vídeos :
Como entender o caos no clima mar. 2007
Como será a terra no futuro? fev. 2007
Caos no clima do mundo jan. 2007
Emissões de gás carbônico jan. 2007
O avanço do nível dos oceanos jan. 2007
Ameaça a animais e plantas jan. 2007
As conseqüências do aquecimento global para o Brasil nov. 2006

Saiba mais : Ministério da Ciência e Tecnologia MCT (Protocolo de Kyoto), Mercado Carbono, CPTEC, Ambiente Brasil, WWF, Green Peace e Manual do Crédito de Carbono.







www.wecansolveit.org

Esta página é parte integrante do programa de educação ambiental on-line do portal NATUREBA : www.natureba.com.br .
"Responsabilidade Ambiental na Prática : Combate ao Desperdício e Preservação da Natureza."

http://www.natureba.com.br/aquecimento-global.htm

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Rússia duvida que mercado de carbono diminua aquecimento global

Rússia duvida que mercado de carbono diminua aquecimento global

ALISTER DOYLE - REUTERS

OSLO - A Rússia duvida que um mercado de cotas de carbono possa ajudar no combate às mudanças climáticas, uma vez que as recentes oscilações nos bolsas de ações e commodities de todo o mundo mostraram que os mercados são incapazes de resolver os problemas globais, mostrou um documento do governo russo.

O documento, que arrola as opiniões do país sobre um novo pacto climático da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser firmado em dezembro de 2009, também manifestou desconfiança sobre as metas internacionais rígidas para o volume de emissão de gases do efeito estufa e disse que um eventual acordo não deveria conter "punições" para os violadores.

"A aposta nos mercados é um dos meios eficientes de reduzir os custos (da limitação das emissões), mas não uma panacéia no combate às mudanças climáticas", afirmou o documento russo, divulgado no site do Secretariado para Mudanças Climáticas da ONU.

"Os acontecimentos mais recentes verificados no mercado de ações e no mercado de alimentos mostram que não entramos ainda na era em que o mercado global pode ser confiável como mecanismo regulador dos esforços internacionais para responder aos desafios globais da humanidade", disse.

A Rússia, terceiro maior emissor de gases do efeito estufa do mundo (atrás da China e dos EUA), ratificou o Protocolo de Kyoto em 2004, somente depois de anos de debates sobre se deveria ou não assumir metas de corte nas emissões de gases do efeito estufa.

Atualmente, em vista da crise financeira internacional, muitos países industrializados estão repensando os dispendiosos compromissos de enfrentar as mudanças climáticas. No entanto, muitos consideram o mercado de cotas de carbono um dos pilares de um futuro tratado a respeito da questão.

Nos EUA, Barack Obama e John McCain, candidatos à Presidência, são favoráveis a um sistema de "metas e comércio" rechaçado pelo atual presidente norte-americano, George W. Bush.

"O equilíbrio entre procura e demanda no mercado de cotas de carbono pode se transformar em uma ferramenta para ações especulativas", disse o documento russo de três páginas. O texto foi colocado no site alguns dias atrás como parte da apresentação de sugestões para um novo tratado do clima.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Itália critica plano da UE contra mudança climática

O premier italiano, Silvio Berlusconi, exigiu hoje que os custos das medidas contra a mudança climática, que a União Européia (UE) quer aprovar em dezembro, sejam repartidos igualmente entre todos os países do bloco.
"O método proposto pela UE sobre o clima não é razoável", disse Berlusconi durante discurso em um fórum econômico. O premier propôs "aplicar gradualmente estas medidas e que o preço seja pago por todos os cidadãos europeus igualmente e não que sobre a Itália recaiam 20%, cerca de US$ 18 bilhões".
Devido à crise financeira, países como Itália e Alemanha manifestaram suas ressalvas, junto a muitos países do leste europeu, sobre o plano para lutar contra o aquecimento global, ao assegurar que terá um forte impacto sobre as economias nacionais. "A Europa quer indicar a todo o mundo o caminho sobre como diminuir as emissões de carbono, apesar da oposição já expressada por Rússia, Índia, China, África, Brasil e Estados Unidos", frisou.
Para ele, se a Europa quer assumir posição de vanguarda nesse projeto, "terá que fazer isso de um modo equilibrado e justo, pois não é possível que a Itália, que é o país mais manufatureiro da Europa junto com a Alemanha, tenha que carregar esse custo".
A porta-voz da UE para assuntos de meio ambiente, Barbara Helfferich, considerou hoje "exagerados" os números apresentados pela Itália para pôr em dúvida a viabilidade econômica das medidas contra a mudança climática. Segundo ela, por essa razão, na próxima semana haverá uma série de reuniões técnicas bilaterais para esclarecer os custos.

Temperatura na Itália subiu 4x mais que no mundo

O ministro do Meio Ambiente da Itália, Alfonso Pecoraro Scanio, assegurou hoje em Roma, durante a Conferência Nacional da Mudança Climática, que a temperatura no país aumentou quatro vezes mais que no resto do mundo. Scanio, líder do partido Os Verdes, disse que enquanto na Itália a temperatura aumentou 1,4ºC nos últimos 50 anos, o aumento médio mundial foi de 0,7ºC em todo o século.
O ministro explicou que as chuvas estão diminuindo, os casos de seca se multiplicam e os gelos dos Alpes perderam 30% de sua superfície em menos de um século. Os primeiros a sofrerem as conseqüências da mudança climática serão o turismo e a agricultura, segundo Scanio, que calculou que a produção agrícola do país poderia diminuir em 22%.
Os custos para enfrentar os danos produzidos pelo aquecimento global são de em torno de 50 bilhões de euros ao ano (US$ 69,4 bilhões), de acordo com o ministro. A Itália demorou dez anos para enfrentar os danos da mudança climática, destacou Scanio. Para ele, os esforços devem estar concentrados na redução das emissões de dióxido de carbono e na adequação ao Protocolo de Kioto antes de 2012.
A Conferência Nacional da Mudança Climática foi inaugurada pelo presidente da República, Giorgio Napolitano, que disse ser necessário "potencializar acordos e esforços coordenados em escala mundial para fazer frente ao problema da mudança climática", acrescentou que é necessário que a Europa fale com uma só voz. Napolitano pediu que se leve adiante a política européia do meio ambiente e energia definida no Conselho Europeu no início do ano e que "a Itália cumpra sua parte".
O presidente da Câmara dos Deputados, Fausto Bertinotti, ressaltou que o desafio ao aquecimento global é difícil, pois deve superar costumes culturais e conflitos de interesses. Scanio afirmou que perante os dados "preocupantes" da mudança climática no país, o governo estabelecerá um projeto de segurança ambiental para prevenir seus efeitos. Amanhã, o primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, discursará para esclarecer suas primeiras conclusões sobre o projeto.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

UE quer diminuir emissão de gases

A CE (Comissão Européia) propôs hoje uma redução de pelo menos 20% das emissões de gases causadores do aquecimento global até 2020 --em relação aos níveis de 1990.

Órgão executivo da UE (União Européia), a comissão aprovou hoje uma série de propostas para a reunião de cúpula --a ser realizada em março--, entre as quais estão ainda o aumento da eficácia no consumo de energia em 20% e a obrigação de que energias renováveis representem 20% do consumo. O consumo de biocombustíveis também deve representar 10% do de petróleo e derivados --tudo até 2020.

A CE também quer diversificar as importações de petróleo e gás a fim de garantir o fornecimento perante possíveis problemas de abastecimento --com maior destaque para as compras procedentes da Noruega e dos países do Magrebe (norte da África) e da Ásia Central.

"Precisamos de novas políticas" no setor energético, afirmou o presidente da Comissão, o português José Manuel Durão Barroso, durante entrevista coletiva na qual apresentou as iniciativas do órgão executivo.

Barroso disse que a UE "deve dirigir o mundo em direção a uma revolução pós-industrial, com o desenvolvimento de uma economia com baixo uso de carbono".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15845.shtml

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Veja o que é a globalização:

A globalização está presente no nosso dia-a-dia, presente nas propagandas de empresas transnacionais,até mesmo nos comercias que exibem paisagens maravilhosas de todo o mundo.Mas na verdade, a globalização tem várias faces: econômica, histórica, cultural, comercial e até mesmo o seu lado que está prejudicando a nossa vida na terra.
A pessoas não vêem ou não querem vêr o risco que a globalização manifesta mundialmente, pois ela também está diretamente ligada ao meio ambiente levando o nosso planeta a ter fenômenos que antes nem se pensava em ter.
A sociedade precisa saber moderar o seu estilo de vida pois ela está sendo levada a comprar algo que não precisa so porque está na MODA. Você já percebeu quantos produtos estão sendo lançados todos os anos e as pessoas não querem mas o seu e jogam fora uma coisa que ainda serve.
Isso pode está sendo muito lucrativo para as empresas, donos de indústrias até mesmo para você que está feliz tendo novas tecnologias, roupas da moda, tudo da última geração.
OLHE ao seu redor...PARE...PENSE...VEJA como VOCÊ contribui para que a TERRA esteja uma @$*¨!*%#&.